origem

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O Alce vai nú ! - Capítulo IV



Hoje o Alce acordou muito optimista. 
Tomou um pequeno-almoço leve e resolveu tomar um fantástico banho de imersão. Depois no final, já só lhe apeteceu cortar os pulsos com um palito...
 
     «Eu consegui. Já não consumo cocaína há 1 semana !!», disse Alce, com um ar vitorioso para o anão.
      «Epa, como é que conseguiste ?!", perguntou o meia-dose.
     «Bom...apenas limitei-me a trocar a coca pela masturbação !», concluiu o Alce com ar bonacheirão. 
      «Ok...para alguém que tem uma personalidade de adicto, a roçar o compulsivo, acho que isso da masturbação é muito bem jogado...», ironizou o anão. 
E pronto, lá foi o Alce fazer aquilo que vocês estão a pensar que ele foi fazer...
Depois de uma sessão daquilo que vocês pensam que o Alce esteve a fazer, a namorada deste entrou em casa...sim, aquela que tem síndrome de Tourette's.
       «Então, chegaste cedo mor...», disse o Alce enquanto limpava o chão com uma esfregona comprada na loja do Chinês.
     «Ohh...a professora de Religião & Moral...PENTELHO...não me deixou entrar só porque eu estava atrasada...ANAL !», disse cabisbaixa a rapariga.
      «Atrasada ? Então ?», perguntou compreensivo o Alce.
   «Então...olha deixa...GLANDE...para te falar a verdade, falhei todo o período...», confessou ao Alce.
     «Tás-me a querer dizer que tás gravida ?» 
Alce não se conteve e abraçou-a...muito...e chorou de emoção.   «Pronto...agora apetece-me violar donuts...vens vêr ?», perguntou à namorada.

      «This is Sparta !», gritaram no piso de cima e depois ouviu-se um violento barulho como se alguém tivesse caido em cima de uma mesa de vidro.
O grito e o barulho alarmou a namorada de Alce que estava entretida a comer os donuts que o Alce violou.
O Alce suspirou e entrou na cozinha para sossegar a rapariga: 
     «Não te preocupes, mor...É o filho do vizinho de cima que está a brincar ao 300 com o avô...»

Hoje o Alce deitou-se cedo.
Acordou depois sobressaltado com o som do telemóvel.
Era meia-dose que lhe estava a ligar. 
    «Epa...eu compro isso...deixa na caixa do correio...», grunhiu Alce ainda ensonado.
     «Alce, sou eu...o meia-dose, pá !", gritou o anão aflito.
     «Ahhh...sim...então mas...o que foi, pá ?!", respondeu o Alce já a dar de si.
     «Alce...ouve-me bem...o teu irmão...o Libório...", começou o anão.
     «Sim...e então ?! Deixa-me adivinhar...conseguiu convenceu os donos de um ginásio, que sofre de androfobia só para poder tomar duche ao pé de homens e fingir que se trata de terapia...", interrompeu o Alce. 
     «Não, pá...foi bem pior...», tentou prosseguir.
     «Ah, já tou a vêr...foi preso porque entrou numa esquadra e gozou com os policias a dizer que eles são feio e que os pais deles deveriam ter usado preservativo?"
     «Alce...o teu irmão foi atropelado por um autocarro. Tiveram que lhe amputar ambas as pernas...."
Fez-se silêncio. Alce ficou a olhar para o infinito. Por fim, lá arranjou forças e ao mesmo tempo que soltava uma lágrima disse : 
     «Tás-me a querer dizer que...eu agora tenho um meio-irmão ?!".

Sem comentários:

Enviar um comentário