origem

terça-feira, 24 de abril de 2012

O Alce vai nú ! - Capítulo V


Hoje o Alce acordou preocupado e pensativo...
Ele nota ultimamente que a namorada, sim...aquela que tem síndrome de Tourette's, deve sofrer de distúrbios na aprendizagem. Fechou os olhos e lembrou-se dos últimos tempos que passou com ela. Acabou por falar em alta voz :    
    «Estranho...não adianta contar as vezes que eu bato nela. Ela não aprende...», e acariciou o cabelo da namorada que estava amarrada e amordaçada ao seu lado na cama.

(Horas mais tarde, numa loja da FNAC perto de si...) :
    «Mas qual é o problema ?!!», gritou Alce para uma das funcionarias que se mostrava escandalizada. «Eu quando fico aborrecido, masturbo-me...sim !!!».
A rapariga levantou-se imediatamente da secretária com ar de quem precisava de ajuda. «Não vejo qual é a necessidade de ir chamar o seu chefe...», interferiu logo o Alce, ao mesmo tempo que também se levantada com as calças em baixo e com a mão na genitália. «Tou mesmo quase a acabar...ahhhhh..aha..ahhh...pronto, já tá...», suspirou, aliviado.
    «Tá a vêr ?! Nem foi para cima de si, nem nada.», desculpou-se, ao mesmo tempo que puxava as calças para cima e que se recompunha. Suspirou mais uma vez.
    «E agora, explique-me lá melhor essa promoção que falava à pouco...", perguntou calmo e com ar interessado.

De volta a casa, o Alce encontrou o velho amigo meia-dose à sua espera e que estava encostado à porta a acenar-lhe com um saquinho de erva.
    «Ena, hoje chegaste cedo, pá!», exclamou Alce visivelmente contente.
    «Pois, tive que fugir da bófia», contou o anão divertido. «Mas por acaso até tenho novidades. Então não é que conheci ontem uma garina toda pá frentex, pá ?», disse o meia-dose.
    «Então ?», perguntou interessado o Alce.
    «Epa, conheci-a à porta da nutricionista e pronto...olha, conversa puxa conversa, já estávamos a falar sobre sexo e não sei quê.».
    «Xiiii...e depois ?», insistiu o Alce.
    «Vai ela pergunta-me : "Será que o esperma tem muitas calorias ?". Eu respondi prontamente "Acredita em mim...se tu engulires, independentemente das calorias, ninguém vai reparar se és gorda ou não..."», relatou o anão com ar de pimpão.
   «Que sorte pá...dá logo para vêr que é daquelas que te podem sugar a vidinha toda.», gracejou o Alce, fazendo o gesto de entre-aspas com os dedos.
    «Pois...neste caso, é mais daquelas que me podem sugar 100 milhões de potenciais vidinhas...", rematou vitorioso o micro amigo.
E riram muito...

Depois de umas horas a fumar, o meia-dose resolveu ir buscar algo para comer. Passadas três horas, o anão chegou a suar :
    «Então...demoraste bué, pá!», protestou o Alce.
    «Pois, cheguei atrasado porque estava a haver uma manifestação na rua.», justificou aborrecido o anão.
    «Então?!»
    «Epa, cenas com bué gajas a protestar sobre direitos femininos e não sei mais o quê...», contou o meia-dose. «E depois olha,  resolvi ficar por lá um bocadinho. Um gajo há que saber apoiar estas causas, né verdade ?»
    «Sim, fizeste bem.», concordou o Alce. «Principalmente, só com gajas e tudo...O protesto foi original ao menos ?», quis saber.
    «Sim, uma delas estava até estava amarrada a um poste com uma placa a dizer "NÃO à violação!".», contou o meia-dose.
    «Sério?» 
    «Sim. Eu aí, fui até perto dela e ajudei-a no protesto. Gritei-lhe "NÃO"....e depois violei-a.»

Hoje o Alce deitou-se triste. 
Como precisava de falar, voltou-se para a namorada, aquela que tem síndrome de Tourette's, que continuava amarrada e amordaçada na cama e perguntou-lhe :
    «Olha mor...lembraste daquele meu amigo Chinês ?»
A namorada, aquela que tem síndrome de Tourette's, mexeu os olhos como quem diz que sim. 
    «Morreu na semana passada...», continuou o Alce com as lágrimas nos olhos.
Ela tentou dizer alguma coisa, mas o pano que tinha na boca impedia que saísse qualquer som. O Alce retirou o pano e deu seguimento à conversa: 
    «Queres dizer algo, mor?», perguntou delicadamente.
    «Que pena...CLITÓRIS...era tão novo...», lamentou a rapariga.
O Alce concordou, abanando afirmativamente a cabeça. "O chinês era mesmo novo...", pensou.
    «Mas...ESCROTO...como é que ele se chamava ?..., perguntou ela.
    «So Young...»

Sem comentários:

Enviar um comentário